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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Poetisa

Era um dia qualquer
e foi num outro dia qualquer que eu a conheci
menina, bem mulher, em postura, não em formosura
rostinho angelical, como toda boa garota

quedei-me em um pequeno momento
e foi o bastante, aquele tão pouco
muito representou. Seria ela?
Como saber o que e de quem?

Parei de me perguntar bobagens
mas não pude deixar de tentar vê-la
e olha; que incrível! Ela também me buscou
e por sinal, foi ela quem me achou.

Uma mensagem, um sinal e por fim
uma bela e magistral conversa
demorada, condescendente e real
do pouco que li, muito gostei

bela personalidade, canceriana como eu
poetisa oculta, escondida, disfarçada,
tramando em linhas seus belos desenlaces
desvendando-se nos versos que muito cativou-me

somente três me foram dados, pequena amostra
simples, comedidos, mas potentes como raios
suas palavras me fizeram refletir
onde ir, para quem escrever, até onde ler...

ontem eu a li, hoje sequer se mostrou
mas comigo, em cada uma de minhas linhas,
esteve. Uma companhia literal
uma doce e suave gentileza de poetisa

bela parceria, um desejo de fato
nada como uma alma incentivadora
tanto nas palavras quanto na beleza
e que riqueza de talento, de desenhos a acontecimentos

quantas coincidências,
versos meus e versos seus, nós compartilhamos
a arte vive em nossas vidas e como disse; que bela parceria
escrevendo todos os dias, lendo-a e sendo lido
um músico esquecido, um futuro escritor
vendo-a a todo tempo, que alegria poderia ter
ao ler minha amiga poetisa
tímida e reticente, mas adoravelmente penetrante
cativante e solícita de alguém
quem?

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