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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A doce K

Ela ali e eu inspirado
nada ao nosso redor
estávamos cercados por nossos gracejos

se houvesse um incêndio
morreria queimado por estar
hipnotizado lendo-a pela tela

o que é isso que você me faz?
Trás consigo o explendor
e, por favor, para de me agradar assim
desse jeito, não se livrará mais de mim

disse a ela “queria poder cancelar
o tempo que nos separa” e logo em
seguida concluí “mas é esse tempo
que nós aproxima”, verdade dita

um total de todos os minutos
foi o tempo que gastei lembrando-me dela
e ansioso, quase desesperado para poder
varar a madrugada aqui ao seu lado

“nada de verdades”, me instruiu
“gosto de doces mentiras”, e pensei
“até mentir vou precisar para conquistá-la”

postei-me a trabalhar e dediquei-me
a mais um importante passo dessa nova questão
mentir, sem desiludir. Pôr nas entrelinhas
o óbvio de nossa situação

calafrios a parte, o bom de me corresponder
é saber que, se sim ou se não, para manter
o que mais gosto em você, devo lhe avisar
se vai ou não se apaixonar
um amigo para sempre irá possuir
e juntos vamos construir algo que dure
algo que supere o impossível
aquilo que é indizível
nos alicerces de nossa amizade
surgirá uma verdade
que por si só
será a mais bela
uma doce verdade

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