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sábado, 24 de setembro de 2011

Passado


O tempo fluiu
O passado afastou-se
Os traços transformaram-se
A inventividade daquela idade
Evoluiu. Concretizou.
Um abraço amigo
Um rápido reencontro.
Caminhos distintos
Rotas tortuosas
Lembro-me das prosas
Dos dias lá longe deixados.
Bom foi revê-lo
Espero reencontrá-lo
Lê-lo e ser lido
Meu bom amigo
De artes passadas
De artes transformadas
Sorte em tua jornada
Até a próxima empreitada
Nos esbarramos novamente
Nestes caminhos cruzados
Daquele passado distante
Que renasce em rápidos
Momentos.
Momentos passados...

Espero


Sopra o vento suave
Nesse entrave
No calor do meio dia
Nessa agonia.
Tira-me do torpor
Do sono profundo
Da noite exaustiva
Mal dormida
Do dia que nasceu
E correu
Que agora se acalma
Acalenta a alma
Que aguarda e espera
Na minha quimera
Que mesmo quente
No vento suave
Quero ferver de calor
Em todo teu amor.

Traz


Traz pra mim
Aquilo que tem
O coração que bate
No início da tarde
O amor que arde
No beijo quente
Do lábio fervente
De amor
De sim.

12:00


Ouço um toque
Mais uma batida
Uma pequena
Melodia
No meio do dia
Ao meio dia
Uma boa nova
Boa notícia
Mais alegria
Outra batida
Acelerada
Pulsante
Disparada
O coração canta
O meu? O seu?
Não!
O nosso!
Unidos noutra badalada
Você. Eu.
Uma vida!
Dois
Um

Vem


Você vem?
Vem sim!
Vem pra mim!
Para o meu braço
Para um abraço
Para mais um dia
Sem fim!

Tenha escrito


Muita coisa, muita produção
Tanta palavra escrita sem direção

É a criação? É a vontade?
Talvez a pressa da idade.

Vou ditando, vou dizendo, talvez muita porcaria
O que importa é que pus para fora tudo o que eu diria

Irei um dia me arrepender de tudo isso ter escrito?
Espero que não. Se arrepender que seja depois de ter morrido!