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terça-feira, 15 de junho de 2010

Cadê o escrevedor?

O desaparecimento do escrevedor deve-se principalmente às grandes responsabilidades dele para com a família, a universidade, ao trabalho e primordialmente a sua própria preguiça. É, mas o fato é que em hipótese alguma eu deixei de escrever, em momento algum. Manuscrevi muitos textos e muitas linhas da minha obra e assim optei por ser mais rápido e direto. Além de poder fazer isso em qualquer lugar. Digitar seria assim também se eu dispusesse de um computador portátil, mas isso não me impede. Luto com as armas que tenho. Bom, acho que esta é a melhor explicação. O que me fez ver toda esta experiência? Senti no intimo do meu ser que não posso mais viver sem isso. Não tenho mais a capacidade de abster minha vida dos traços ou dígitos que expõem meus sentimentos e reflexões. Quero escrever a todo instante e se não o posso fazer, sinto crises de ansiedade até que o escreva. Se não escrevo o suficiente também, quase me mato de angústia. Afinal, o que está acontecendo comigo? Sentia esta vontade com a minha guitarra, não que não sinta mais isso, mas de uns tempos pra cá, o que ocupa minha vida com prioridades é a escrita. Criar, e criar e nunca mais parar. Vou jorrando letras e assim preenchendo o branco vazio das páginas. É a coisa que mais me diverte. Prometi a mim mesmo que tenho que escrever incessantemente e tratar bem a qualidade de meus textos. Não posso deixar de lado também o meu livro que tanto tenho vontade de chegar ao terceiro capítulo. Sabe, este é mais um daqueles textos que começo sem pensar num começo, meio ou fim. Comecei escrevendo-o apenas com a intenção de dar uma certa justificativa e acabei por dizer a necessidade que tenho de escrever. O ponto positivo de nada ter escrito no blog nestes últimos dias foi que, pelo menos umas cinco pessoas reclamaram que eu não postava nada. Ou seja, notaram a minha ausência. Isso é uma grande satisfação. Não sou publicado, não sou conhecido, mas tem alguém no mundo que me lê. Já posso me dar por inicialmente satisfeito.

É isso! Cadê o escrevedor? Não, ele não morreu e está mais do que vivo. Ativo. Não pretendo deixar dias em branco como as páginas dos meus cadernos ou os arquivos do Word. Tenho a intenção de postar em todo o santo dia, escrever eu sei que vou, postar eu vou me esforçar. Tentarei também não perder mais noites e noites de sono pra terminar um escrito. Estes últimos dias foram incríveis em muitos aspectos. Tenho muitas coisas na cabeça pra passar pras frases. Muitas homenagens, muito cotidiano, muito conto. Não paro de pensar e mesmo que parasse, cheguei a um ponto em que meus dedos pensam por mim, são autônomos.

3 comentários:

  1. ...traigo
    sangre
    de
    la
    tarde
    herida
    en
    la
    mano
    y
    una
    vela
    de
    mi
    corazón
    para
    invitarte
    y
    darte
    este
    alma
    que
    viene
    para
    compartir
    contigo
    tu
    bello
    blog
    con
    un
    ramillete
    de
    oro
    y
    claveles
    dentro...


    desde mis
    HORAS ROTAS
    Y AULA DE PAZ


    TE SIGO TU BLOG




    CON saludos de la luna al
    reflejarse en el mar de la
    poesía...


    AFECTUOSAMENTE
    PEDRO

    ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE BLADE RUUNER ,CHOCOLATE, EL NAZARENO- LOVE STORY,- Y- CABALLO, .

    José
    ramón...

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  2. Muito, mas muito agradecido, meu caro amigo blogueiro. A lisonja é minha!

    E que belos versos, Ramón.

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  3. Gostei do teu blog ! Se puder passa lá em casa, http://sindromemm.blogspot.com

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