Pesquisar este blog

terça-feira, 15 de junho de 2010

Apenas um dia...

Mais um dia, mais algumas coisas boas, mais algumas outras coisas ruins. O que esperar de um dia, em que para muitos, é o dia dos dias? Pra mim nada. Confesso que tentei. Tentei sentir o espírito de união, o espírito nacional, mas o que tenho é apenas o meu espírito solitário (solitário no sentido de busca por mim mesmo, não é pra ficar com dó não). Acordei hoje um pouco mais tarde. Matei minha aula de grego preferida pra poder dormir. Planejei, confesso. Não fiz também o trabalho e também não estudei. Sou à toa? Sou preguiçoso? Sou desorganizado? (e como sou) O que não quero é ser julgado, mas se for também, pouco me importo. Estou aprendendo a discutir menos e aceitar mais. Não me quer? Tem ódio de mim? Não está satisfeito com minha presença? Conforme-se. Uma hora passa. Não passou? Então talvez você não esteja disposto(a) a aceitar este fato. Pra que tentar tornar o mundo perfeito? Preciso de um pouco de respeito apenas. Não quero que nenhum FDP me cuspa na cara (pode até cuspir, mas terei o direito de obliterá-lo da face da Terra) ou que faça mal a algum dos meus. Toda ação tem uma reação. Trato muito bem as pessoas. Se não trato, me desculpo. Se não me desculpo é porque achei que merecia. É o meu direito, é o seu direito. O meu acaba onde o seu começa e vice-versa. Tanto faz. O que me incomoda é ficar sofrendo. E se eu sofro única e exclusivamente por minha própria culpa, então basta. Chega de me incomodar, chega de pensar demais, chega de pensar o desnecessário.

Pra que escrevo isso? Bom, eu acordei, enrolei, escrevi, escrevi mais, assisti a uns seriados, comi, dei de comer a meus cães e gatos, escrevi, cochilei, falei no telefone, escrevi, cortaram minha Internet, saí pra pagar uma conta atrasada, vi belas mulheres, escolhi uns filmes piratas com o Paulão, me irritei com a baderna na rua, voltei correndo, mandei calar meus cães, liguei na Net, escutei a merda da gravação, desliguei, escrevi de novo, a tv já estava ligada, pus num canal sem Galvão, comecei a assistir o jogo, desligaram minha tv a cabo bem no começo do jogo, passado cinco minutos. Fiz de tudo pra não estar em lugar nenhum pra ver isso, por fim foi o “destino” que se encarregou de me impedir. Já não gosto de futebol há muito tempo e este ano planejei não ver nem mesmo a copa. Parece que eu consegui, ao menos o primeiro jogo. Frustrado com a péssima imagem e com o, lotado de adjetivos desqualificativos, Galvão Bueno, coloquei-me a escrever este texto, que eu não faço idéia de quando irei postar (vai depender de religarem minha Internet).

Enquanto escrevo, como biscoitos e tomo um achocolatado forte (muito doce). O jogo continua, o povo lá fora vibra. Curioso... são os inimigos de times que estão gritando por um mesmo ideal. Devem estar se abraçando, em circunstâncias similares estariam se matando. Vai entender estes ogros. O telefone toca, outra não muito boa notícia. Um adeus indeciso. Chateado? Não, apenas conformado. O que tiver que ser será. Todos gritam a vitória do país em um único jogo. Mais um motivo pra beber mais do que já se bebe. O mundo vai perdendo o sentido e depois eu é que sou o cara anti-social. Ao meu ver, quem destrói a convivência pacífica na sociedade é que o é. Gosto da minha individualidade, de pensar por mim mesmo, de escrever o que penso, de amaldiçoar a demência humana. Estou feliz com o que posso ou não fazer e querer. Este foi mais um dia, que ainda nem acabou. Não houve diferença dos outros todos. Indiferente estou do caos lá fora. Planejarei meus próximos textos, terminarei uns outros, tocarei alguma coisa, comerei, assistirei algo... enfim, serei eu por mais um dia. Nem alegre e tão pouco triste.

Nenhum comentário:

Postar um comentário