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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Ira (o) nia

Não, este texto não é pra você! Para de se achar tão importante e de pensar que tudo que eu escrevo é pensando em algo que você já tenha dito. Tá, acabou que este texto fica sendo pra você sim. É, não teve jeito! Mas lembre-se, não é uma homenagem. Eu começo a falar daqui, porque, uma das coisas que mais me irritam, é o julgamento das pessoas. Falar de alguém é uma coisa, comentar uma característica, também é uma outra coisa; mas falar que tal coisa é do jeito que você enxerga, aí é demais. E o que ocorre nesse caso? Ira! É, é exatamente isso que acontece comigo, entre tantas coisas. Pra que vai servir eu pensar e sentir isso se não divulgar ou externar isso de mim?

Pra falar de ira, tem que começar com uma coisa que a gente se incomode muito e sinta muita raiva. Então, creio que iniciei bem este texto. Julgamento é uma característica de pessoas elevadas, aquelas que sempre têm razão. Elas falam com a verdade nos lábios. Se o mundo fosse construído dessas verdades, nada, repito: nada, no mundo seria mais perfeito! É de se encher os olhos de magia e alegria. Tudo fica perfeito quando essas pessoas profetizam e dizem exatamente o que é. Pra que discutir com seres tão perfeitos? Eu, na minha vã inocência de pecador e imperfeito, já tentei dissuadir pessoas com esse dom. Claro que foi uma coisa ruim, e bota ruim nisso. Mas a perfeição desses seres não acaba aí. É claro que eu também tentei concordar com eles... e adivinhem o que aconteceu? O óbvio, eu digo. Eles continuam a promulgar suas certezas e impor os seus princípios. É um espetáculo e tanto, garanto a vocês. Se um dia tiverem a oportunidade de presenciarem um desses magistrais e indizíveis seres, recomendo: não percam essa chance! (hoje eu me esbaldei na ironia)

É patético eu falar de ira através de coisas assim, mas como calar meus sentimentos devastadores que quase me consomem? Pensei e refleti por algum tempo (uns três segundos) e decidi, por fim, meter o pau neles. Então, se você é um desses que se acham os substitutos de Deus na terra, aproveitem o momento e se julguem, confiram-se. Olhem todas as merdas do mundo e pensem: o que é que eu faço de igual a isso? Se mesmo assim não achar nada de comum entre vocês e realmente ver que não há nada errado com a perfeição (o que é o mais certo de acontecer), obliterem-se da vida. Aja saco pra ouvir cinco minutos de gente que quer saber da gente mais do que a gente mesmo. E outra, se pensa que investigar passo a passo a vida das pessoas, conferindo-nos todos os movimentos, não é cuidar da vida nossa vida, eu dou aqui mais uma dica: se jogue no inferno!!!

Esse texto eu dedico a todos os meus supostos fãs! Queimem!!!

Um comentário:

  1. Oi, suposto ídolo. Você fica muito engraçado quando está mal humorado. Ish! Acho que isso vai te deixar mais irado ainda... Ou mais irônico? Não sei. Só não fique tão sumido. Apareça! Abraço. Virgínia

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