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terça-feira, 18 de maio de 2010

Sentir o sentimento sentido...

Até quando sentir é uma coisa boa? Até quando deixar de sentir também o é? Viver, é aprender a sentir um bom sentimento ou deixar de vivê-lo? O que é o amor? (aí já é demais) Posso ter desejos, posso me deixar conhecer através deles? Meus sentimentos estão muito custosos, muito pesarosos. Às vezes, chegam a doer. Tento deixar de ser um poço de sentimentos e desejos, mas sou traído por mim mesmo aos montes. Pago bois pra fugir de mim mesmo, mas cara! Como sou forte! Me segurar, me manter afastado de mim de minha virilidade, dos meus pecados... por sorte me ocupo por várias vezes de coisas como estudar, ler, escrever, tocar, conversar, mas quando essas coisas não estão presentes....ai, ai.

Duvido de mim a todo instante, mas acredito bastante em mim mesmo? Prolixo? (hein, Lanna?!) Pra que insisto em lutar contra mim, se comigo do meu lado sou imbatível? O pior é que sou imbatível nos dois sentidos, tanto para o que quero, quanto para o que não quero. Vou até o fim do poço, ou até o topo da escada. Não penso pra fazer, não me prendo pra falar, não me seguro pra agir. Vou e sou... eu e sem ninguém... talvez alguém, mas não sei bem quem...

Alguém como eu, que saiba, ou entenda, o sentido de se sentir, talvez alguém queira compartilhar comigo sua experiência. Não? Sim? O que te faz diferente de mim? Por que acha que também não quer e não deseja? O que te faz pensar que pelo fato de não fazer, não tenha pensado mais do que devia? Pensar é um crime? Repensar também o é? Voto pelo não. Mas sim também é bacana. Quais são as normas de conduta que eu devo seguir? Pergunto por perguntar, não sigo quase nenhuma delas. Concordem comigo; sou educado demais, sigo regras demais, me abstenho demais de muitas coisas lícitas e ilícitas, certo? Então não me condenem por sentir, por ter meus próprios vícios e fraquezas. Sou um “sentidor”, um escravo de meus próprios sentimentos. E confesso... tenho prazer em sentir. Quero ter o vento da vida a me soprar a face por todos os instantes.

Me enrasco, me acabo, mas me divirto. Muito! Acabo por me acostumar até com os sentimentos ruins, meus pensamentos maquiavélicos. A solidão nem me incomoda tanto. O amor também não. O vazio já é meu chegado (chego a senti-lo até quando estou acompanhado, cara foda!). O que é importante sentir dentro do coração? (se é que é lá mesmo que a gente guarda este monte de tranqueira) Quero me esbaldar, me afogar nas minhas sensibilidades. Não dou corda aos outros, não estou me fartando o suficiente. Não acho que eu vá me afogar em minhas próprias emoções. E se por ventura vier a fazê-lo, que me deixem ir (como se eu já não tivesse me afogado, diria estuprado, pelas minhas vivências emocionais). Se vou (novamente), é por que o quis, e se por um acaso eu não o tenha querido, já era. Não me importo (putz! Quantas são as coisas que não me incomodam mais, hein?).

Ah, e se um dia, muito distante, num futuro, lerem isto e fizerem alguma teoria sobre a minha vida ou meus escritos, não levem em consideração (né, Haidée?). O que eu sinto é só meu, e toda essa confusão em me expressar é resultado apenas da minha loucura interior. Não cabe a um outrem externo saber mais sobre mim do que eu mesmo. Meus sentimentos, meus, só meus... (ô viciado, sô)

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