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terça-feira, 25 de maio de 2010

Acabando com a maldita rejeição

Saber mesmo eu não sei, mas tenho certeza que é! Gostas de sofrer? Não?!?! Então por que está vivo? Por que viver é sofrer? Até que não, vai? Tem coisa boa, deixa ver... hum... ser rejeitado é bom, né? Não? Então por que sempre somos? Vai falar que um dia você já não foi? Se a resposta for negativa, você é o cara que eu queria ser. Bom, o que é a rejeição? Conversando hoje com minha amiga escrevedora Júlia (linda, menina) chegou-se à conclusão (mais da parte dela) que ser rejeitado é ser ferido no seu orgulho. Será? Eu não me sinto orgulhoso o suficiente de ser ferido aí. Bom eu tenho muitos lugares pra ser ferido (to cheio de pontos fracos), mas o orgulho não é um deles. Tenho orgulho de amigos, de situações, de atos, de coisas que faço, mas ser orgulhoso isso eu não sou. Então, eu me sinto mal em grande parte das vezes quando sou rejeitado, não gosto de ser, não mesmo. Já era pra ter aprendido a lidar com isso, não tenho orgulho disso (ironia). Oras! Que atire a primeira moto serra (com hífen ou sem?) aquele que nunca se cortou. É verdade que somos rejeitados em “n” situações em todos os nossos dias, alguma das vezes até não nos apercebemos. Eu tenho uma solução básica pra esse tipo de acontecimento, sei que serei chacoteado por essa opinião, mas mesmo assim a direi. Ria com escárnio de absolutamente toda e qualquer rejeição. Não por desprezo a pessoa “rejeitante”, mas por dizer a si mesmo: “a porra da vida continua”. Você tem que estar de pé antes que o próximo tropicão chegue e te pegue desprevenido no chão. Zombar do que lhe acontece é uma excelente terapia. Digo por experiência própria. Tente zoar com tudo o que lhe for sério demais, me diga o que achou. Afinal, amigos, não dá pra levar a sério a vida, o que é a vida senão uma grande peça de teatro com muitos, mas muitos figurantes?! Saber que rumo tomar na vida, com quem falar, com quem dividir as emoções, isso tudo é subjetivo. A vida é subjetiva. O que é real? O que é verdade? (tem uns que vão responder, mas desconsidere) Poxa, não leve a vida tão a sério, e muito menos uma rejeição, seja ela de que espécie for. Não se abata, lute pelo que acha certo, mas não espere nem a gratidão nem a consideração. Tudo é uma ilusão (ou não). O válido é rir de tudo o que for trágico, triste e indesejado. Pense bem, além de ser rejeitado, você ainda vai seguir no papel de tristonho? Não! Tome o papel principal pra você, surpreenda a si mesmo. Faça o inesperado, convoque as forças do bem para o seu lado e destrua toda e qualquer hipótese de melodrama. Ria de si mesmo, ache graça da sua falta de sorte, se você levar isso a sério, irá se acostumar e será muito foda te abater. Pra que se castigar mais, diante de algo tão ruim? Se a rejeição é um desagrado pra você, desagrade-a com sua ironia, o seu descaso. Ria na cara da porra do seu “rejeitamento” e nunca mais sofra por essa merda. Leva um tempo (to levando o meu), mas você se acostuma. Se podemos nos acostumar com a morte, com o fim, com as doenças (os fracos e frescos, eu não), com as perdas, com as faltas, com tudo... nos acostumarmos com a maldita rejeição vai ser fichinha... eu rio disso! Ra!

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