combatentes não passou de um brilho de sol, eles debateram entre si em suas realidades atemporais.
O mais sábio impunha-se dizendo que nada havia de ser feito e que dali de cima onde estavam, haveriam de permanecer . O outro, o mais audaz, compadecia de amores por seu protegido e intervir por este queria.
- Sabes, oh irmão, que nada devemos fazer, assim há de ser – disse o sábio e calou-se.
O outro refletiu por instantes, que poderiam ser minutos, se naquele plano mortal estivessem. Por fim falou:
- Sabemos que existem outros por trás de tão maléficos gestos... tomar as rédeas devemos para acalentar o sofrimento de tão surpreendente alma – e assim dizendo ouviu a resposta em silêncio.
- Tu mesmo disseste irmão, esta alma está fadada a ser e a ela nada devemos fazer – sorriu cordialmente o sábio e completou – além do que não possuímos certezas acerca de mãos maléficas.
- Como não, irmão? – replicou rapidamente o audaz – está claro que o outro, por pior que seja, sofre de aguçada cólera. Arriscar uma alma por hesitação não é correto.
- Correto não é, impedirmos uma peleja humana sem prévias autorizações. É certo que o menor será um bravo, está em seu nome, acalma-te e observa – aconselhou o mais vivido.
Um longo silêncio se fez e por fim o mais incomodado falou:
- Estas coberto de razão, irmão. Fui tomado de cuidados pelo meu protegido e fraquejei. Devo acalmar-me e confiar em tal destino, nos desígnios de Deus – e assim dizendo, voltou sua atenção para a cena que tanto lhe preocupava.
E por mais que quisesse estar ali pelo seu, se conteve e calou seu cuidado e principalmente sua fúria. Desejava secretamente retalhar o outro com suas próprias mãos e sabia que tais pensamentos conflitavam com seus passos. Calou seu coração e limpou sua mente, pois não mais deveria almejar tão desproporcionada atitude.
Pudessem ver mortais e imortais o que ali se passou. De uma segurança inata e um desejo libertador, surgiu em Tobias uma força enorme que o fez petrificar-se, enraizado por seus pés no chão. Ali ele ficou, em um só fôlego, esperando o momento certo. Enrijeceu o
O mundo
Há 13 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário