Pesquisar este blog

domingo, 19 de dezembro de 2010

A opinião de se ler

Como me atrever a escrever ou falar sobre algo que, nem de perto, sou conhecedor? Essa é uma tentativa de deixar minhas impressões sobre algo que gosto muito: ler. E percebi que somente passar por um livro é como conhecer uma pessoa, gostar dela, ficar com ela um tempo e não ligar mais ou tentar revê-la. Transitoriedades a parte, ler é magnífico, encantador e é uma coisa que eu gosto muito (quem não gosta). Na verdade, acho que gosto mais de escrever do que ler. Agora tenho dúvidas; não sei responder qual das duas coisas eu gosto mais. Sei que ler tem me feito muita falta. Não é só pela extensão de vocabulário e experiências literárias (e isso faz muita falta); é também para que eu tenha um suporte sólido para o desenvolvimento da imaginação. Não acho que minha imaginação seja infértil, longe disso. Ler tem me ajudado muito a observar os diversos estilos narrativos de cada autor. O desenvolvimento de cada personagem, o espaço, o tempo e todas aquelas coisas que meu querido professor tanto cansa de explicar. Fazendo jus ao curso de Letras e as coisas que tenho aprendido; senti um desejo enorme de dizer um pouco do que pensei e penso sobre cada livro que, por mim, for lido. Não pretendo, de forma alguma, mesmo que acabe sendo, fazer uma crítica literária. Não tenho cacife para isso. Nem de perto, nem de longe. Mas, além de deixar a minha (e só minha) opinião acerca de uma obra, terei futuramente, um relato do meu desenvolvimento literário. E por essas e outras satisfações é que pretendo dedicar um pouco mais àquilo que está sendo essencial em minha vida. Aproveito o espaço para já pedir desculpas a todos aqueles que vivem para a crítica da literatura e para todos aqueles se dedicam a ser críticos literários. Como disse anteriormente: crítica, não é o meu objetivo.

Enquanto escrevia essa introdução para falar do primeiro romance que eu darei a minha opinião, me veio a brilhante (nem tanto) ideia de explicar o por quê de algumas coisas. Por exemplo: por que eu escolhi ler tal livro? Quem me indicou? Demorei muito? Quais as minhas impressões antes, durante e depois? Quem é o autor do livro? Já havia lido alguma outra obra desse mesmo autor? Gostei? Por que aconselho a ler esse livro? Por que não aconselho? Informações básicas: editora, ano de publicação, número de páginas, tradução, preço (se é que foi eu que o comprou) e etc. Quero fazer da leitura de um livro a expressão máxima de sua convivência comigo. Porque, cada livro possui a sua própria história e também uma nova estória: a que será passada junto comigo. Quantas não são as coisas que acontecem com alguém durante a leitura de um livro, não é mesmo? Por que não falar sobre isso? (por que não falar sobre tudo? ...Divaguei, desculpem...) Então, é assim que eu me manterei atualizado numa determinada obra. Saberei responder coisas sobre um livro que, um dia, sequer, pensei em saber responder. Convenhamos, um livro, para mim, é praticamente um filho. Tenho um xodó danado com essas coisinhas miúdas (alguns são pesadões) e cheias de folhas e letras. Só de falar deles, me deu uma vontade louca de ler...

Acabou que minha introdução virou um texto completo em si. ‘Fica assim sendo então!’ Meu trabalho só está começando e, como eu adoro me encher de coisas pra fazer! (pena não dar conta de tudo) Agora esses livros não estarão mais anonimamente perdidos num caderno de anotações. Pensei numa outra circunstância: o que é a trajetória de um homem sem livros em sua jornada? É mais do que importante saber o que eu lia em cada uma das épocas de minha vida! Ler não é apenas obter conhecimento, ler é a ferramenta necessária para se aprender a por tudo aquilo que você digeriu numa leitura em prática. Ler é viver. E você, sabe por que lê?

Nenhum comentário:

Postar um comentário