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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Carcass

Intrépidos ruídos sonoros pulverizam os meus ouvidos
Lamúrias poderosas de puro som atômico
Distorções triunfantes de peso e fúria em cadências anti-religiosas
Pisadas arrasadoras de bumbos duplos tribalistas

Império de ilusões invisíveis dos reinos vazios
E sabemos que “o amanhã não pertence a ninguém”
Inspiro-me nos riffs massacrantes e vigorosos
O metal de minhas veias clama por vastidão sonora

Minhas palavras não estão vazias de amor
Minhas frases estão cheias de raiva vazia
O caótico poder dos futuros arqui-inimigos
Impregnados e indesejosos a tantos ouvidos

Felicidades tenho ao ouvi-los, alegria libertadora
Pandemônio gutural de extravagantes cantorias
A bossa não faria isso por almas ferventes
Solos velozes pronunciam o armagedom melódico

“Há, você está esperando pelo seu novo amanhecer,
Tão triste dizer que não há um...”
O dia só surgirá para os esbravecidos guerreiros
Aqueles que cogitam a morte ao brilho do alvorecer

Então não olhe pra trás, não fique sentado esperando
Pare de choramingar pelo que não foi e o que não é
Pois aqui já se sabe: se você está esperando o amanhã...
Pode ser que o amanhã nunca chegue.

(dos sábios ensinamentos de “Carcass”)

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