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domingo, 10 de janeiro de 2010

Roendo ossos...

Achava que em minha vida não sentiria raiva assim tão constantemente, mas de uns tempos pra cá, não há um só dia que não me sinta enfezado com alguma coisa. Chego a cometer absurdos como brigar comigo mesmo por algo que esqueci e socar paredes e portas para extravasar o incomensurável ódio que sinto com as malditas situações adversas que não se ausentam de mim. Odiar é uma coisa feia, sempre soube disso, não me orgulho de saber deste meu defeito. Defeito? Algo que já está impregnado em mim. A raiva, o nervo e o ódio. Trio bacana que chegou do nada e foi se estabelecendo em minha vida. O que sou agora? Um retrato do que vi meu pai sendo? Um retrato de uma vida de amarguras? Sinceramente, não sei a origem de tanta aversão. Não sei porque me sinto tão furioso e incontrolável. Uma fagulhinha e eu já fico todo tomado e possesso. Saiam da frente, estou passando com meu dia ruim e minha maldição exacerbada. Quando adolescente, lembro-me vagamente, eram raras as vezes que algo assim acontecia. Fui crescendo e isso foi piorando. Ando numa atual onda de estresse que tudo me incomoda, me exaspero com enorme facilidade. Ta certo que minha desorganização contribui somatoriamente a isso. Mas não há exercício que chegue e que me faça voltar pacífico ao lar. O fim do dia é a única coisa que me relaxa, claro, pois, senão, se estiver cansado e sonolento. Pronto... resolvido. Dorme e não me enche mais o saco, Pedro!

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