Pesquisar este blog

domingo, 23 de janeiro de 2011

Calor da porra

Começa com o incômodo
Depois sempre piora
A sede nem precisa ser tanta
Dói mais a irritação.

Que falta me faz um dia nublado

Eu acordo suado
Puto e muito irritado
Já acordo pingando
Todo grudando

Quem precisa do sol? (estou brincando)

Tiro a camisa
Visto um short
Abano-me com um papelão
Meu ventilador o Dalton queimou

Se pudesse arrancaria a pele

O dia está quente e,
Que dia não está?
Mesmo quando chove
Nem essa água vem pra refrescar

Morrer queimado seria o mesmo que ver o inferno

E os malditos pernilongos?
Voam passando em frente aos meus olhos
Perdi a conta de quantos já matei
E calor só aumentando

Escolhi minha morte: congelado no Alasca

A pele vira um adesivo
A mão escorre e escorrega
Já é madrugada e continuo suado,
Cansado, chateado, amargurado

No momento, não há nada que eu deteste mais

Sua, sua, sua sem parar
Como posso sair e me divertir se
Nem posso para de suar?
Chega , chega, chega...

Meus poros clamam por refrigeração

Nenhum comentário:

Postar um comentário