E
nessa ventura sem fim
Bonança,
mansidão e calmaria
No
acinzentar do novo dia
O
frio do céu fechado, calado.
Rebate
a arte em verso livre que
Consiste
em navegar em celulose,
Pomposo
gesto nobre de criar.
Gotas
caem ao chão seco
Ventos
médios sopram os arvoredos
A
pena corre o espaço branco.
Completam
os pensamentos as letras
Juntam-se
os pupilos a aprender,
Entre
quatro paredes, os versos de
Homens
livres, homens dos campos
Dissimulados
vivendo nas cidades.
Quero’
embora daqui e o ar respirar.
Ler,
escrever e ver a Natureza nua
Sem
sons estridentes, recorrentes
Quero
deixar a fúria em prol da serenidade
Ver
o dia escuro e tempestuoso
Do
alto de uma bela montanha
Ter
ao lado a pessoa amada e
Também
a criação, toda ela.
Cultivar
e colher todos os frutos
De
se estar livre do temeroso
Dia
urbano que me entristece.
Oh,
amada Mãe, recolha teu filho
Choroso,
necessitado da paz
De
teus seios fartos de verde!
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