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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Amor e dor


Todo o ódio que traz a dor
Caminha ao lado do amor

Quantos sentimentos descabidos
Em tantas horas então perdidas

Por que, me pergunto por quê?
Não devias entrar neste mundo
Que não sabe cuidar, só violar.

Por que queres sofrer na dor
E não curar-te no amor?

Ouça com atenção a minha voz
Rouca a rogar-te: PARA!

Não, de novo não... não deves
Se perder repetidamente no erro

Não tire o meu sossego...
Não quero outra vez chorar
As pesadas lágrimas dos vertedouros

Abandone a aflição que mata a razão
Que empobrece o teu coração
Que te deixa despercebida de teus atos

Controla tua raiva e sustente
O amor sempre presente em teu peito
Suspire o ar eleito de paz e sorria

Deixe de lado a depressão que arrasta
Para consigo lascas de tua alma
Que pouco a pouco devora a vontade

A verdade é que nada é o que parece
Que tudo que lhe apodrece e desobedece
É apenas parte da ira, da insensatez

Converge o teu pensamento, neste momento
Flutue nas calmas ondas do bom sentimento
Liberte-se do que corrói, do que lhe destrói

Como anda teus momentos?
Calmos sentimentos liquefeitos?

Suportas tu teus sentimentos?
Se não calas até teus maus momentos
Acreditas: pode estar perdida aí dentro...

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